Mike Portnoy é sem dúvidas, um dos Bateristas mais relevantes da atualidade e influenciou o som de milhares de pessoas ao redor do mundo.
Seu “play” insano, seus tempos ímpares, suas composições e sua coordenação motora super complexa inspiram sonhadores em todas as partes do mundo.
Mundialmente reconhecido por ser membro fundador do super grupo de rock progressivo Dream Theater, além de Baterista, foi responsável por grande parte das composições da banda.
Apesar de ter se tornado um músico mundialmente conhecido através do Dream Theater, sua carreira é muito mais extensa e não se limita a banda.
Além deste, Mike participou de diversos supergrupos e projetos como, Liquid Tension Experiment, Transatlantic , O.S.I., G3, The Winery Dogs, Avenged Sevenfold, Adrenaline Mob, tributos aos Beatles, Led Zeppelin, The Who e Rush e muito mais.
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gospel, rock e muito mais faixas difíceis de encontrar? Clica aqui pra conferir.
Preparamos aqui um apanhado dos seus kits mais emblemáticos com fotos, diagramas e configurações, para você que é um fã de carteirinha ou para você que tem curiosidade e gostaria de conhecer um pouco mais sobre os “monstros” de Portnoy.
Este material é fruto de bastante pesquisa e não tem nenhuma intenção de ser um guia definitivo e sim de relembrar os kits mais marcantes da carreira deste, que é sem dúvidas, uma referência gigante para milhares de bateristas pelo mundo.
I can’t read this as it’s in another language but regardless, this is a great article about the history of many of my drum kits through the years! 👍🥁https://t.co/GdzgrSeVoA https://t.co/GdzgrSeVoA
— Mike Portnoy 🤘 (@MikePortnoy) 19 de novembro de 2018
When Dream and Day Unite e Images & Words kit
A primeira bateria de Mike foi uma Tama Imperialstar e foi comprada por ele mesmo em uma época em que ele trabalhava em três empregos.
Ela foi usada até o final da tour de Images and Words quando Portnoy assinou seus primeiros contratos com a Sabian e a Mapex.
Mapex Awake e A Change of Seasons kit
A experiência de Portnoy utilizando um kit Mapex foi durante a turnê do álbum Awake. O kit era composto por dois bumbos, uma caixa, seis tons, dois timbales, vários instrumentos de percussão e quatro octobans. O detalhe destes octobans é que foram fabricados em maple, visto que apenas a Tama pode produzir em acrílico, devido à posse da patente.
Muitos questionam por que ele trocou a Tama pela Mapex e depois retornou para a sua “primeira paixão”, como ele mesmo diz.
A questão foi que em 1993 ele recebeu diversas ofertas de contratos de endorsement e depois de usar sua Tama Imperialstar por algum tempo, ele quis experimentar um pouco outras marcas.
Para este período, a Mapex fabricou um kit exclusivo e personalizado para Mike em maple americano e foi aí que os problemas começaram.
Pouco tempo depois eles pararam de trabalhar com o maple americano para o público geral, o que significou que Mike endossava um kit que não poderia ser comprado pelo público. Outro problema foi com a distribuição das baterias. Havia uma dificuldade grande em encontrar os kits em lojas, e com a quantidade de shows e workshops que ele fazia, tinha que tocar em outras baterias pois ainda não encontravam os kits Mapex disponíveis como precisavam.
Depois destes problemas, Mike optou por não renovar seu contrato com a Mapex e acabou voltando para a Tama, seu primeiro amor.
Abaixo você pode ver o diagrama do kit e sua configuração.
CONFIGURAÇÃO
A – 24×16″ Bumbo
B – 5 1/2×14″ Caixa
C – 8×8″ Rack Tom
D – 10×8″ Rack Tom
E – 12×8″ Rack Tom
F – 14×10″ Rack Tom
G – 16×16 Floor Tom
H – 18×16″ Floor Tom
I – LP 9 1/4″ and 10 1/4″ Timbalitos
J – 6″ Octobans
K – LP
Purple, Green e Red Monster
Os kits Purple, Green e Red Monster foram os kits Tama Starclassic que marcaram a assinatura da Portnoy com a Tama em 1996.
O Purple Monster foi usado para a gravação dos discos Falling Into Infinity e Metropolis Pt. 2: Scenes from a Memory.
A razão para a existência de três “monstros” era que os custos de transporte de uma bateria tão grande era proporcional ao seu tamanho, logo por questões logísticas, Portnoy tinha um kit para cada parte do mundo. O purple monster era seu kit principal, o green monster era usado pela Europa e o red monster para as turnês pela Ásia.
A montagem era parecida com o kit Awake porém com mais pratos incluindo os Staxs assinados por Mike que receberam o nome de Max Stax e Max Splashs em homenagem a seu filho.
No lado esquerdo haviam Octobans em uma configuração de quatro em linha, ao contrário de seu último kit que era em um padrão 2×2 e dois octobianos “baixos” ao lado direito do kit acima dos surdos. Os pedais eram DW 5000 ao invés dos Iron Cobra.
Confira algumas fotos e um vídeo do DVD Liquid Drum Theater com este monstro em ação.
Configuração
Tama Starclassic
A. 5,5×14 Caixa
B. 16×24 Caixa
C. Octoban
D. Octoban
E. Octoban
F. Octoban
G. 8×8 tom
H. 8×10 tom
I. 9×12 tom
J. 10×13 tom
K. 14×14 tom
L. 14×20 gong bass
M. Octoban
N. Octoban
O. 9 1/4″ timbalito
P. 10″ timbalito
Q. tambourine
R. cowbell (LP Ridge Rider)
S. percussion table
Pratos
1. 6″ CD Cymbal Disc on top of an 8″ CD Cymbal Disc on top of a 10″ Bell Disc
2. 18″ AA Chinese
3. 8″ HH China Kang
4. 14″ AAX hi-hats
5. 17″ HH thin crash
6. 12″ AAX splash
7. 18″ AA medium thin crash
8. 8″ AAX splash
9. 10″ HH China Kang sitting on top of a 10″ AAX splash
10. 18″ AA medium crash
11. 22″ HH rock ride
12. 19″ HH medium thin crash
13. 13″ AA Rock hi-hats
14. 6″ AAX splash on top of a 6″ LP Icebell
15. 12″ AA mini Chinese on top of a 14″ Jack DeJohnette Encore crash
16. 20″ HH thin Chinese
17. high-octave crotales
18. 20″x30″ Thundersheet
Siamese Monster
Este kit foi Foi construído para a gravação e turnê do álbum Six Degrees of Inner Turbulence em 2002.
Nesta bateria, o lado esquerdo do kit é montado de forma semelhante ao kit do grupo Liquid Tension Experiment, com um surdo no lado esquerdo, um tom modificado no lado direito e três tons de rack.
O lado direito é mais experimental apresentado como um kit de cinco peças, mas com os dois tons de rack invertidos, um gong bass no lugar de um surdo e um ride acima do hi-hat o que permite compartilhar alguns pratos e tons entre os dois kits.
O kit tem também bancos e, embora claramente não seja possível uma pessoa só tocar todo o kit de uma só vez, Portnoy convida frequentemente outros bateristas a se sentarem na metade outra parte durante os shows.
O kit é predominantemente preto, muito parecido com os “monstros” coloridos, porém, diferentemente de antes, neste caso haviam três versões idênticas deste kit para serem usadas ao visitar diferentes continentes, sendo o kit norte-americano o logotipo roxo espalhado por toda a bateria.
CONFIGURAÇÃO
Tama StarClassic Maple
1. 2, 18″ X 22″ Bumbo
2. 16″ X 20″ Bumbo
3. 5.5″ X 14″ Caixa Melody Master (maple)
4. 5″ X 12″ Caixa Melody Master (steel)
5. Octobans: 343mm, 390mm, 443mm, and 472mm
6. 8″ X 8″ rack tom
7. 9″ X 10″ rack tom
8. 10″ X 12″ rack tom
9. 11″ X 13″ rack tom
10. 10″ X 10″ rack tom
11. Octobans: 536mm and 600mm
12. 10.25″ LP steel Timbalito
13. 16″ X 16″ floor tom
14. 6″ 14″ tymp tom
15. 14″ X 20″ Gong bass drum
Pratos
A 14″ HHX Studio Crash
B 18″ HHX Chinese
C 18″ HHX Studio Crash
D 18″ AA Medium Thin Crash
E 20″ HHX Chinese
F 19″ Hand Hammered Fierce Crash
G 17″ Hand Hammered Thin Crash
H 20″ Hand Hammered Chinese
I 16″ HHXtreme Crash
J 14″ AAX Stage Hats
K 7″ Max Splash
L 9″ Max Splash
M Medium Max Stax with 7″ Radia Bell on top
N 22″ Hand Hammered Rock Ride
O 13″ HHX Groove Hats
P Low Max Stax
Q 12″ Ice Bell
R 11″ Max Splash
S High Max Stax
T 8″ Max Stax
U Triple Hi-Hat
Albino Monster
O kit Albino Monster foi utilizado na tour do disco Octavrium, lançado em 2005 e também nas gravações do disco Systematic Chaos.
Era composto basicamente por dois kits, um ao lado do outro, baseado em uma Tama Starclassic Maple e é bastante semelhante ao Siamese Monster. A principal diferença é que o lado direito é montado de uma maneira mais clássica semelhante ao kit Hammer of Gods, réplica da bateria Ludwig Vistalite de John Bonham. O acabamento é na cor branca com Silver Sparkle,
A modificação no lado direito decorreu das sessões do álbum Octavarium do Dream Theater, onde o que começou como um experimento tornou-se a inspiração por trás da maior parte do Octavarium. Quando a gravação do começou, Mike trouxe o kit Hammer of Gods e acabou usando em cinco das oito faixas do álbum.
O lado direito do kit utiliza tamanhos com mais “cara de rock”, com um tom de 14″, surdos de 16″ e 18″ e uma caixa de 14″ x 6,5″ lembrando muito as medidas usadas por Bonham.
Esta bateria foi usada para o Gigantour (uma turnê em que o Dream Theater participou ao lado de Megadeth, Symphony X e várias outras bandas) e ao longo do Octavarium 2005/2006 World Tour.
O kit de tour inclui também duas caixas signatures edição limitada com o mesmo acabamento usado no resto do kit.
Ele também usou este kit em seu DVD In Constant Motion.
Mike usando o lado Bonzo de seu kit.
CONFIGURAÇÃO
Tama Starclassic Maple
1 22″ x 18″ Bumbo
2 14″ x 5.5″ Caixa Melody Master Signature (maple)
3 12″ x 5″ Caixa Melody Master Signature (steel)
4 6″ Octoban
5 16″ x 16″ Surdo
6 8″ x 8″ Tom
7 10″ x 9″ Tom
8 12″ x 10″ Tom
9 14″ x 6″ Tymp Tom
10 14″ x 6.5″ Caixa (Brass)
11 26″ x 14″ Bumbo
12 14″ x 10″ Tom
13 16″ x 16″ Surdo
14 18″ x 16″ Surdo
Pratos
Sabian
A 14″ AAX Stage Hi-Hats
B 14″ HHX Studio Crash
C 18″ HHX Chinese
D 18″ HHX Studio Crash
E Signature Max Stax (high)
F 7″ Signature Max Splash
G 9″ Signature Max Splash
H Signature Max Stax (medium)
I 12″ Ice bell upside down
J 18″ AA Medium Thin Crash
K 20″ HHX Chinese
L 22″ Hand Hammered Rock Ride
M 13″ HHX Groove Hats
N Signature Max Stax (low)
O 19″ Signature Fierce Crash
P 15″ Sabian “Prototype” Hi-Hats
Q 16″ Vault Crash
R 11″ Max Splash
S 24″ Sabian “Prototype” Ride
T 18″ AAX Stage Crash
U 19″ Vault Crash
V 20″ Hand Hammered Chinese
W 28″ Zodiac Gong
Mirage Monster
O kit Mirage Monster segue o mesmo princípios dos kits anteriores, o Siamese Monster e o Albino Monster, basicamente são dois kits colocados um ao lado do outro mas com o principal diferencial de ser baseado em uma Tama StarClassic Mirage Crystal Ice e foi apresentado em 2007 no Gods of Metal, maior festival de Rock da Itália
A configuração do lado esquerdo é praticamente idêntica ao Albino, já a nova configuração do lado direito substituiu o “Bonzo Kit”.
As caixas, novamente, são suas Signature Melody Master, sendo duas de aço de 12″x5″, uma no lado direito como principal e uma à esquerda como uma caixa lateral além de uma 14″x5.5″ em maple.
Estas caixas eram as mesmas usadas nos últimos 2 kits (Albino Monster e Siamese Monster) e eram na cor preta original.
Este super kit também teve uma versão reduzido para um tamanho relativamente menor de dois bumbos para shows em locais menores.
CONFIGURAÇÃO
Tama StarClassic Mirage Crystal Ice
A. 433mm Octoban
B. 472mm Octoban
C. 536mm Octoban
D. 600mm Octoban
E. 8×8 tom
F. 9×10 tom
G. 10×12 tom
H. 5½x14 tom
I. 16×16 surdo
J. 5½x14 caixa Melody Master
K. 18×22 bumbo
L. 18×22 bumbo
M. 536mm Octoban
N. 600 mm Octoban
O. 5×13 Concert Tom
P. 14.14 surdo
Q. 16×16 surdo
R. 14×20 gong drum
S. 5×12 caixa Melody Master
T. 18×20 bumbo
Pratos
1. 14″ AAX Stage hats
2. 14″ extra thin crash
3. 18″ HHX Chinese
4. 18″ HHX Studio crash
5. 8″ Max Stax
6. 7″ Max Stax
7. 9″ Max Stax
8. 10″ Max Stax
9. 7″ Radia Bell
10. 18″ AA medium thin crash
11. 20″ HHX Chinese
12. 22″ HH Rock ride
13. 19″ Fierce Crash
14. 14″ Max Stax
15. medium propeller
16. 13″ HHX Stage hats
17. small propeller
18. 9″ Max Splash
19. 16″ HHXtreme crash
20. 20″ AA El Sabor ride
21. 18″ AAX Stage crash
22. 10″ Max Splash
23. 11″ Max Splash hi-hats
24. LP mountable cowbell
25. LP Rock Ridge Rider cowbell
26. 20″ AA Chinese
27. 8″ Radia flat bell
28. large propeller
29. 28″ Zodiac gong (not shown, behind kit)
30. Roland Rhythm Coach (cowbell)
31. Mesa para garrafa de água
Acessórios
aa. LP 515 Studio bar chimes
bb. Roland PD-8 trigger pad
cc. LP mountable Cyclops tambourine
dd. Pro-Mark JSBG stick bag
ee. Buttkicker Concert seat subwoofers
ff. Tama HT430 Round Rider throne
Black & Silver Monster
O kit recebe o nome de Black & Silver Monster devido ao nome do décimo álbum de estúdio do Dream Theater, Black Clouds & Silver Linings gravado em 2009. Este também é um marco na carreira de Portnoy como sua última bateria usada junto com a banda que deixou em 2010.
Depois de passar por várias linhas da Tama, como a Imperialstar, Starclassic Maple e Mirage, agora Mike ataca de Starclassic Bubinga e em suas próprias palavras, este foi o melhor kit que ele usou até então.
Assim como seus antecessores, este kit também é montado com dois kits lado a lado, oferecendo bastante versatilidade e atendendo às demandas impostas pelos arranjos de bateria de Mike.
Em geral, ele se parece bastante com os anteriores e seu lado direito, novamente é um pouco diferente e experimental, e o único tom que é usado acima do bumbo não te peles de resposta.
Também, as peças que ficam bem na divisão entre os kits podem ser usadas seja qual for o lado onde Mike está sentado, como por exemplo, o hi-hat principal do lado direito, se torna o auxiliar no lado esquerdo, bem como os outros pratos posicionados por ali.
Confira algumas fotos e uma apresentação do kit.
CONFIGURAÇÃO
Tama Starclassic Bubinga
1 22″ x 18″ Bumbo
2 20″ x 18″ Bumbo
3 14″ x 5.5″ Caixa Melody Master Signature
4 12″ x 5″ Caixa Melody Master Signature Snare
5 16″ x 16″ Surdo
6 Octobans
7 8″ x 8″ Tom
8 10″ x 9″ Tom
9 12″ x 10″ Tom
10 14″ x 5.5″ Tom
11 13″ x 5″ Tom
12 14″ x 14″ Surdo
13 20″ x 14″ Gong Bass
Pratos
A 14″ AAX Stage Hi-Hat
B 14″ AA Extra Thin Crash
C 18″ HHX Chinese
D 18″ HHX Studio Crash
E 8″ Mike Portnoy Signature Max Stax
F 7″ Mike Portnoy Signature Max Splash
G 9″ Mike Portnoy Signature Max Splash
H 10″ Mike Portnoy Signature Max Stax
I 7″ Radia Cup Chime
J 18″ AA Medium Thin Crash
K 20″ HHX Chinese
L 22″ HH Rock Ride
M 19″ Fierce Crash
N 14″ Mike Portnoy Signature Max Stax
O 10″ Chopper
P 13″ HHX Stage Hi-Hat
Q 8″ Chopper
R 9″ Mike Portnoy Signature Max Splash
S 16″ HHX X-Treme Crash
T 20″ AA El Sabor Ride
U 18″ AAX Stage Crash
V 10″ Max Stax
W 11″ Max Splash
X 20″ AA Chinese
Y 8″ Radia Flat Bell
Z 12″ Chopper
Liquid Tension Experiment
O kit usado por Mike no projeto instrumental Liquid Tension Experiment é bastante modesto se comparado com os kits udados com o Dream Theater, o que mostra a habilidade de Mike em construir composições complexas e de alto nível mesmo com menos recursos.
No fim das contas, era como um kit de rock comum e com apenas um bumbo utilizando pedal duplo. Neste kit também ele usava um par de pequenos timbales no lugar dos dois tons.
Portnoy diz em seu vídeo de instrução do Liquid Drum Theatre que a razão por trás do kit menor é que, quando o Liquid Tension Experiment entrou no estúdio para gravar o primeiro álbum, o kit The Purple Monster ainda estava sendo enviado de volta de alguns shows.
Transatlantic
O kit usado para gravar e fazer as turnês do primeiro álbum da banda Transatlantic foi o mesmo que o kit usado no Liquid Tension Experiment, mas com três tons e dois surdos.
Ao gravar e fazer as turnês do segundo álbum, Portnoy adicionou sua nova caixa Melody Master pela primeira vez e alguns pratos diferentes, incluindo um conjunto de hi-hats de 15″ feitos sob medida.
Para a gravação do DVD In Constant Motion, o kit Transatlantic foi recriado na linha acrílica da Tama, Starclassic Mirage, no acabamento “Black Ice”. No entanto, a gravação original foi feita com tambores de madeira Starclassic mais tradicionais.
Configuração
Tama Starclassic Maple ou Mirage
16 x 22 Bumbo
14″ x 5.5″ Caixa Melody Master
12″ x 5″ Caixa Melody Master
8″ Rack Tom
10″ Rack Tom
12″ Rack Tom
14″ Floor Tom
16″ Floor Tom
Pratos
15″ Custom HiHats
7″, 9″ & 11″ MAX Splash
10″/10″ Mid MAX STAX
12″/14″ Low MAX STAX
6″ Radia Bell TB
22″ HH Rock Ride
16″ AA Medium Crash
17″ Crash
19″ HH Thin Crash
20″ HH Chinese
The OSI kit
Para o kit usado na gravação do primeiro disco do trabalho OSI (Office of Strategic Influence) ele usou a parte direita do Siamese Monster, o que exigia ainda mais versatilidade ao trabalhar com tão poucas peças.
A razão? Mike teria que carregar o equipamento sozinho, logo, preferiu usar poucas peças.
Para o segundo álbum, ele diminuiu ainda mais o kit contendo uma caixa signature, um timbale como tom, um surdo e um bumbo de 18″ com um pedal duplo. Já para os pratos, um kit relativamente grande em relação ao kit.
No vídeo abaixo Mike apresenta o kit e o mostra em ação.
Yellow Matter Custard
Yellow Matter Custard foi uma banda criada em 2003 para um tributo aos Beatles, constituída por Mike Portnoy, Neal Morse, Paul Gilbert e Matt Bissonette.
O kit que Mike usou para este tributo foi desenvolvido seguindo as especificações do kit de Ringo.
No vídeo abaixo você pode ouvir esta bateria em ação e com vários closes em Mike.
Hammer Of The Gods
Em 2006 Mike participou de outra homenagem a outra banda que fez história no rock e certamente o influenciou.
Para o Tributo a Led Zeppelin, o kit Tama, réplica do kit Ludwig Vistalite Amber de John Bonham.
Mike ainda relata que gostou tanto do kit que o utilizou para a gravação de várias faixas do disco Octavarium do Dream Theater.
Rush Tribute
Cygnus and the Sea Monsters foi uma banda montada em 2006 por Mike Portnoy para um tributo a Rush.
Além de Mike compunham Cygnus and the Sea Monsters também Paul Gilbert na guitarra, Sean Malone no baixo e Jason McMaster nos vocais.
Confira uma das performances de Mike no vídeo abaixo.
Amazing Journey
Em 2006 Mike homenageou mais um de seus heróis, desta vez, o baterista Keith Moon, da banda The Who que faleceu em 1978.
Para este tributo, a banda era composta por Gary Cherone, Paul Gilbert e Billy Sheehan.
O kit também era uma réplica da bateria Champagne Silver de Keith e era montada sem hi-hats, rides ou splash.
Sua configuração continha dois bumbos, uma caixa, três tons e três surdos e foram fabricados dois kits, para que no fim do show Mike pudesse incorporar por completo o estilo de Keith Moon e literalmente “quebrar tudo”.
Abaixo você tem algumas fotos e um vídeo de Mike apresentando o kit.
K-9 Monster
K-9 Monster foi o nome dado ao “pequeno” monstro montado para as performances com o power trio The Winery Dogs.
Na primeira turnê do grupo Mike tocou em um kit de 5 peças “à la Jhon bonham” que expandiu para “mini monstro” com dois bumbos mais “old school” com tons sem peles de resposta no estilo anos 70 como suas principais referências costumavam usar.
Este kit é baseado em uma Tama Starclassic Bubinga e utiliza duas caixas signature, uma em metal e a outra na mesma madeira dos outros tambores.
Os pratos são montados de uma maneira bastante simétrica e é claro, seus splashs e stacks signatures estão presentes lá.
Aqui você vê algumas fotos e um vídeo do primeiro kit usado com o The Winery Dogs em ação.
No vídeo abaixo Mike mostra detalhes de seu kit K-9.
Pokemon Kit
No vídeo abaixo você vai ver Mike tocando algumas músicas da sua carreira e das bandas que acompanhou como um verdadeiro profissional neste “super mini kit” infantil do Pokemon.
Divirta-se.
Neste vídeo para a Sabian, Mike fala sobre sua obsessão por colecionar coisas como discos e dvds. De quebra, você ainda pode conferir a sala onde guarda alguns dos seus kits mais especiais.
E para finalizar, nesta foto você pode ver Mike com seus filhos, Max e Melody e grande parte dos kits que falamos.
E aí, curtiu? Quer ver a história de mais algum baterista retratada através de seus kits? Então deixa aqui nos comentários 😉
Se você acha que faltou algum kit, deixe nos comentários junto com as informações necessárias que nós iremos adicionando ao post.
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Quantas estrelas este artigo merece?
Os Kits mais emblemáticos de Mike Portnoy,
Parabéns pelo trabalho. O próprio Portnoy destacou sua matéria do twitter.
Muito obrigado Eduardo.
E obrigado por avisar.
Deu até um treco no coração hahaha.
Grande abraço