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Como o Facebook me ajuda a ser um melhor Baterista

De vez em quando é importante parar e olhar pra trás.

Fazer uma revisão, tipo essas retrospectivas de final de ano que passam nos canais de televisão, mas dedicada especialmente a nós mesmos, e, no caso, nossa trajetória pessoal como baterista.

É uma das únicas maneiras de se dar conta da nossa própria evolução, tanto no instrumento como na nossa carreira, se nos dedicamos profissionalmente à bateria. E compreender isso é uma das melhores armas para seguir melhorando.

Se falamos sobre carreira, não é muito difícil fazer essa retrospectiva.

Basta exercitar um pouco a memória e criar uma lista das principais bandas e projetos que já participamos. Comparar aqueles mais antigos aos mais atuais em quesitos como número de shows, discos gravados, quantidade de seguidores (eu odeio a palavra “fã”) e, obviamente, o teu cachê em cada show. Também considero importante pensar sobre o teu futuro nos atuais projetos. É algo passageiro? É algo que vai te abrir novas portas?

Esse tipo de reflexão é muito importante, e pode te ajudar a tomar decisões bastante radicais, mas às vezes necessárias.

Sobre o que se refere ao nosso instrumento, a nossa evolução como baterista pode ser algo mais difícil de se dar conta. A principal razão é porque melhoramos pouco a pouco, a passos lentos. Como quando tu engordas e todo mundo se dá conta, menos tu. Precisamos buscar referências gravadas. Vídeos, áudios… tudo ajuda.

Até o facebook ajuda, com essas sugestões de publicações que aparecem na nossa timeline… “há 4 anos tu estavas tocando com essa banda em esse lugar…”.

 

Eu nunca comparto essas publicações recicladas, mas sempre dou uma conferida. Principalmente se é um vídeo de algum show onde eu posso me ver tocando.

E normalmente acontece o que eu considero importante: me vejo tocando com alguma banda que sigo tocando atualmente, alguma música que ainda faz parte do repertório. E me dou conta de muitas pequenas diferenças. “a mão esquerda tem mais pegada agora”, “poxa, meu tempo não era tão consistente como eu achava que era”, “essa frase que eu fiz entre o verso e o refrão era legal, vou recuperar.”

Então, me imagino dentro de 4 ou 5 anos, e o facebook me sugerindo reciclar alguma publicação que eu estou fazendo atualmente, dos shows que faço hoje. Eu tenho certeza que muitas das impressões vão ser parecidas. Ou seja, hoje eu sei que tenho um tempo muito mais consistente do que eu tinha há 3 ou 4 anos, mas também sei que não é perfeito. E sei que, se sigo estudando e praticando diariamente, dentro de 4 anos meu tempo será mais consistente do que é hoje, e minha percepção dos detalhes, erros, falhos, estará mais aguçada.

Para mim, isso já é um grande incentivo para estudar cada dia. Se eu somar isso, a evolução na parte técnica com o fato de cada vez estar participando em projetos e bandas melhores, com maior visibilidade e melhor cachê, fica difícil não querer estudar.

E você, consegue medir sua evolução de alguma outra maneira? As redes sociais tem sido amigas ou inimigas em sua jornada como músico e baterista?

Compartilhe suas experiências conosco e nos ajude a fazer este Clube crescer ainda mais.

Obrigado e até breve.

 

1000 play alongs de bateria

 

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